Um novo paradigma para o homo economicus

Autores

  • André Peixoto de Souza UNIALFA
  • Marilis de Castro Muller

Resumo

No perí­odo paleolí­tico o homo habilis vivia num estado pré- econômico, buscando na natureza a satisfação de suas necessidades num sistema equivalencial de autoprodução, autoconsumo e autodistribuição. Diante das adversidades evolutivas sobreviveu a espécie mais criativa, o homo sapiens, que passou a modificar a natureza intencionalmente para obtenção do bem que lhe era ausente. A valoração da natureza, transformada em mercadoria pelo trabalho humano, passou a ser medida pela quantidade de tempo que o indiví­duo despendia para a produção de um bem, numa quantidade de tempo e com um tipo de técnica, numa determinada época. Essa valoração deu origem aos sistemas econômicos e à s suas respectivas instituições, que principiaram por formas comunitárias, passaram à s escravistas, feudais, socialistas e capitalistas. No Brasil, o escravismo perdurou por mais de três séculos, gerando toda a sorte de injustiça social que ainda hoje se faz presente. E do ranço colonialista não se livra, só hospeda outra metrópole, pois se libertando do mercantilismo de monopólio de Portugal agora se assujeita ao mercado financeiro monopolista. Esse Homo economicus, territorializado pelo neoliberalismo, precisa se ressignificar e um bom paradigma é o ecosófico.

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Publicado

2019-04-12