DIREITO SISTÊMICO E ADVOCACIA COLABORATIVA: AS NOVAS HABILIDADES DO PROFISSIONAL DO DIREITO PARA A RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
Abstract
O presente estudo teve como objetivo discutir as novas habilidades necessárias ao profissional do Direito na busca pela resolução de conflitos. Para a consecução do objetivo empregou-se o método de abordagem hipotético-dedutivo, utilizando-se materiais como livros e artigos científicos. Acredita-se que as competências e habilidades do profissional do Direito no século XXI comportam muito mais do que a simples capacidade de resolver conflitos através da interpretação dos textos legislativos, mas passam pela busca por soluções criativas e multidisciplinares. Esse processo tem início com a determinação sobre o meio mais eficaz para satisfazer o problema apresentado, mas enxergando a judicialização de maneira secundária. Além de permitir que os conflitos sejam solucionados sem a necessidade de uma decisão judicial, o emprego da advocacia sistêmica e da advocacia colaborativa contempla outros benefícios como a celeridade e a diminuição dos custos relativos ao processo, mas principalmente a preservação do bem-estar entre as partes envolvidas.
References
BRASIL. Constituição Federal. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
CAPPELLETI, M; GARTH, B. Acesso í Justiça. Tradução de Ellen Gracie Northfleet, Porto Alegre: Safe, 1998.
CARACIOLA, A. B; SILVA, P. N. Jurisdição contemporânea, meios alternativos de solução de conflitos e propriedade intelectual. Revista Meritum, v. 13, n. 2, p. 445-457, 2018.
CARVALHO, B. P. Constelações Familiares na Advocacia Sistêmica: uma prática humanizada. Joinville: Manuscritos, 2018.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Justiça em números. Brasília: CNJ, 2019.
DOMINGUES, P. M. Desconstrução da cultura do litígio. Uberlândia: LAECC editora, 2019.
GOMES, M. S. M. Práticas colaborativas: uma alternativa de não-litigância. (Re) Pensando Direito, v. 9, n. 18, p. 80-92, 2019.
HELLINGER, B. A fonte não precisa perguntar pelo caminho. Trad. Eloisa G. Tironi. 3 ed. Goiânia: Atman, 2012.
_______. O amor do Espírito. Belo Horizonte: Atman, 2015.
LACERDA, L. P; COELHO, V. M; TELLES JUNIOR, A. Do Direito Sistêmico: a constelação como meio de resolução consensual de conflitos. REGRAD, v. 11, n. 1, p. 325-355, 2018.
LOPES, M. L. P; COSTA, V. M. Constelação sistêmica familiar voltada ao Poder Judiciário na técnica de mediação judicial nos processos de família. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, v. 13, n. 3, p. 1190-1204, 2018.
LUZ, E. S; SAPIO, G. Métodos alternativos de resolução de conflitos e a problemática do acesso í justiça em face da cultura do litígio. Revista Interfaces científicas, Aracaju, v. 6, n. 1, p. 9-22, 2017.
MAZIERO, F. G. M. Inovação na solução de conflitos: advocacia colaborativa. Revista Percurso acadêmico, v. 8, n. 15, p. 23-46, 2018.
MENDES, J. R. S; VELOSO, C. S. M. Formas de resolução de conflito: da cultura da sentença í da pacificação social no sistema judiciário Brasileiro. (Re) Pensando Direito, v. 8, n. 16, p. 122-146, 2018.
NASCIMENTO JÚNIOR, V. F. A evolução dos métodos alternativos de resolução de conflitos em ambiente virtual: Online Dispute Resolution. Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Franca, v. 12, n. 1, p. 266-282, 2017.
OLDONI, F; LIPPMANN, M. S; GIRARDI, M. F. G. Direito Sistêmico: aplicação das Leis Sistêmicas de Bert Hellinger ao direito de família e ao direito penal. 2. ed. Joinville: Manuscrito, 2018.
OLIVEIRA, G. P. T; PRUDENTE, A. M. R. A conciliação como uma nova perspectiva no ensino jurídico í frente da formação adversarial das profissões jurídicas. Revista Humanidades e Inovação, v. 6, n. 13, p. 231-244, 2019.
OLIVEIRA, L. A; ROSÁRIO, M. H. P; DANTAS, V. G. O. O papel do Ministério Público na desconstrução da Cultura da Sentença. Revista Eletrônica jurídico-institucional do Ministério Público do Rio Grande do Norte, v. 9, n. 13, p. 1-11, 2019.
PELLEGRINI, C. P. O pensamento sistêmico aplicado í advocacia: um caminho para a ressignificação. Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, v. 5, n. esp., p. 1-15, 2019.
PERPÉTUO, R. S. et al. Os métodos adequados de solução de conflitos: mediação e conciliação. Revista da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, v. 24, n. 2, p. 21-42, 2018.
RIBEIRO, F. C; HÜLSE, L. Direito colaborativo: um novo olhar sobre a resolução de conflitos. Revista Eletrônica Direito e Política, v. 13, n. 3, p. 399-427, 2018.
SANTOS, R. S. S; MAILLART, A. S. A "cultura da sentença" em 2016/2017 e a sua reprodução pelas escolas de Direito no sul do Brasil. Revista da Faculdade de Direito da UFMG, n. 73, p. 671-699, 2018.
SILVA, S. J. Para uma cultura do consenso: a necessária reforma dos cursos de Direito. Revista CEJUR/TJSC: Prestação jurisdicional, v. 7, n. 1, p. 125-143, 2019.
STORCH, S. Direito Sistêmico: a resolução de conflitos por meio da abordagem sistêmica fenomenológica das constelações familiares. Entre aspas: Revista da Unicorp, v. 1, n. 1, p. 305-216, 2016.
TARTUCE, F. Mediação nos conflitos civis. 3. ed. Rio de Janeiro: Método, 2016.
VASCONCELOS, C. E. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. 6. ed. São Paulo: Método, 2018.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
A publicação na Revista Pensamento Jurídico implica a aceitação das condições da Cessão de Direitos Autorais de Colaboração Autoral Inédita, e Termo de Responsabilidade, que serão encaminhados ao(s) autor(es) com o aceite.