Neoliberalismo e estado de exceção: contribuições ao estudo pela revalorização da política e da democracia
Keywords:
Neoliberalism, State of exception, DemocracyAbstract
The article examines how neoliberal globalization, driven by financial capital and state deregulation since the 1970s, has established a “permanent state of exception” that undermines democracy and subordinates politics to market interests. The 2008 financial crisis exposed the contradictions of this model, as governments intervened massively to rescue private corporations, reinforcing the subordination of the public sphere to capital. In response, the authors argue for the urgent reconstruction of democratic spaces, both national and transnational, oriented toward solidarity, cosmopolitan citizenship, and the universalization of rights, in order to strengthen the Democratic Rule of Law and counter the exclusionary effects of neoliberalism.
References
AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. São Paulo: Boimtempo. 2004.
ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. Tradução de Renato Prelorentzou. São Paulo: Unesp, 2016.
AVELÃS NUNES, António José. O capitalismo é um corpo condenado a morrer! Disponível no endereço eletrônico: https://www.conversaafiada.com.br/economia/o-capitalismo-e-um-corpo-condenado-a-morrer. Acesso em 13/08.2018.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
BENJAMIN, Walter. Tesis sobre la historia y otros fragmentos. Disponível no endereço eletrônico: https://mega.nz/#F!kMwCxCqA!N0oITITc7rwPUuNxIoXqsg. Acesso em 20/08/2018.
CALERA, Nicolas Maria López. Yo, el Estado. Bases para una teoría substancializadora (não substancialista) del Estado. Madrid: Trotta, 1992.
CAPELLA, Juan Ramón. Fruto proibido: uma aproximação histórico-teórica ao estudo do direito e do estado. Tradução de Gresiela Nunes da Rosa e Lédio Rosa de Andrade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002.
CRUZ, Paulo Márcio. Política, poder, ideologia e Estado contemporâneo. 3 ed. Curitiba: Juruá, 2003.
DOWBOR, Ladislau. A era do capital improdutivo: Por que oito famílias tem mais riqueza do que a metade da população do mundo? São Paulo: Autonomia Literária.
DUSSEL, Enique. Fortalecimiento del Estado desde el horizonte del postulado de la disolución del Estado. In: El vuelo del Fenix. El Capital: lecturas críticas a 150 años de su publicación. 1ª ed. Buenos Aires: ClACSO, 2018.
____________________La corrupción suprema. Disponível no endereço eletrônico: http://www.jornada.unam.mx/2018/04/13/opinion/021a1pol. Acesso em 15/06/2018.
FARIA. José Eduardo. Direito e globalização: Implicações e perspectivas. Organizador José Eduardo Faria. São Paulo: Malheiros, 1996.
FERRAJOLI, Luigi. Constitucionalismo más allá del Estado. Tradución de Perfecto Andrés Ibáñes. Madrid: Trotta, 2018.
FONTES, Virgínia. O Brasil e o capital-imperialismo: teoria e história. 2 ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2010.
GARCIA, Marcos Leite. Direitos fundamentais e transnacionalidade: um estudo preliminar. In: Direito e transnacionalidade. Paulo Márcio Cruz, Joana Stelzer (Orgs.). Curitiba: Juruá, 2009.
GUERRA, Marcia. Da expansão à crise: A história insiste a continuar. In: HUBERMANN, Leo. História da riqueza do homem: do feudalismo ao século XXI. 22 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
HARVEY, David. Os limites do capital. Tradução de Magda Lopes. São Paulo: Boitempo, 2013.
MARX, Karl. Grundrisse: Manuscritos econômicos de 1857-1858. Esboços da crítica da economia política. Tradução de Mário Duayer e Nélio Scheider. São Paulo: Boitempo, 2011.
MASCARO, Alysson Leandro. Estado e a forma política. São Paulo: Boitempo, 2013.
MAUS, Ingeborg. Judiciário como superego da sociedade: o papel da atividade jurisprudencial na “sociedade órfã”. Tradução de Martonio Lima e Paulo Albuquerque. Disponível no endereço eletrônico: http://www.direitocontemporaneo.com/wp- content/uploads/2014/02/JUDICI%C3%81RIO-COMO-SUPEREGO-DA-SOCIEDADE.pdf. Acesso em 15/07/2018.
MÉSZÁROS, István. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. Tradução de Paulo Cezar Castanheira e Sérgio Lessa. São Paulo: Boitempo, 2011.
_______________ A crise estrutural do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2011.
MORAIS DA ROSA, Alexandre. Direito transnacional, soberania e o discurso da Law and Economics. In: Direito e transnacionalidade. Paulo Márcio Cruz, Joana Stelzer (Orgs.). Curitiba: Juruá, 2009.
MORIN, Edgar. La Vía: para el futuro de la humanidad. Tradução de Núria Petit Fontseré. Barcelona: Paidós, 2011.
NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. Vol. 1. São Paulo: Cortez, 2006.
PASOLD, Cesar Luiz. Metodologia da Pesquisa Jurídica. Teoria e Prática. 14.ed.rev.atual. e amp. Florianópolis: EMais, 2018.
PÉREZ LUñO, Antonio Enrique. Derechos humanos, estado de derecho y constitucion. 8 ed. Madrid: Tecnos, 2003.
PISARELLO, Gerardo. Un largo Termidor: la ofensiva del constitucionalismo antidemocrático. Madrid: Trotta, 2011.
ROSA, Hartmut. Alienación y aceleración: hacia una teoria crítica de la temporalidade en la modernidad tardía. Buenos Aires: Katz, 2016.
SANTOS, BOAVENTURA DE SOUZA. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: Epistemologias do Sul. Boaventura de Souza Santos, Maria Paula Meneses (Orgs.). Coimbra: Almedina, 2009.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 6ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
STRECK, Lenio Luiz. Check list: 21 razões pelas quais já estamos em Estado de exceção. Disponível no endereço eletrônico: https://www.conjur.com.br/2017-jun- 29/senso-incomum-check-list-21-razoes-pelas-quais-estamos-estado-excecao?utm_. Acesso nem 05/07/2018.
VALIM, Rafael. Estado de exceção: a forma jurídica do neoliberalismo. Disponível no endereço eletrônico: https://jornalggn.com.br/noticia/estado-de-excecao-a-forma-juridica-do-neoliberalismo-por-rafael-valim. Acesso em 15/07/2018.
VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. 2. ed. Rio de Janeiro-São Paulo: Record, 1998.
VIZENTINI, Paulo G. Fagundes. A “globalização” e os impasses do neoliberalismo: globalização, neoliberalismo, privatizações – quem decide este jogo? Raul K. M. Carrion e Paulo G. Fagundes Vizentini (Org.). 2. ed. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 1998.
ZIZEK, Slavoj. Viviendo en el final de los tiempos. Madrid: Akal, 2012.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A publicação na Revista Pensamento Jurídico implica a aceitação das condições da Cessão de Direitos Autorais de Colaboração Autoral Inédita, e Termo de Responsabilidade, que serão encaminhados ao(s) autor(es) com o aceite.