O MARCO CIVIL DA INTERNET E O BLOQUEIO DE APLICATIVOS DE COMUNICAÇÃO NO BRASIL: REFLEXÕES À LUZ DO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE

Autores

  • AUGUSTO TAVARES ROSA MARCACINI Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).
  • GUILHERME FERREIRA ROSSETTO Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas.

Resumo

Este estudo tem como objetivo a análise da sanção de suspensão do exercí­cio de atividades que vem sendo aplicada aos aplicativos de comunicação pelo Poder Judiciário, considerando a perspectiva difusa da Sociedade da Informação, o Marco Civil da Internet e o princí­pio da proporcionalidade. O trabalho foi desenvolvido valendo-se de suporte doutrinário ligado à Sociedade da Informação e ao Marco Civil da Internet, bem como da interpretação utilizada para delinear o princí­pio da proporcionalidade no julgamento do Recurso Extraordinário nº 466.343-1. Conclui-se que a interpretação que vem sendo dada pelo Poder Judiciário ao Marco Civil da Internet não se coaduna com o que diz a literalidade das normas nele consignas. Ademais, depreendeu-se que a sanção de suspensão das atividades de aplicativos de comunicação é nitidamente desproporcional.

Biografia do Autor

AUGUSTO TAVARES ROSA MARCACINI, Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Advogado em São Paulo. Mestre, Doutor e Livre-docente em Direito Processual pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Foi presidente da Comissão de Informática Jurí­dica e da Comissão da Sociedade Digital da OAB-SP. E-mail: amarcacini@gmail.com.

GUILHERME FERREIRA ROSSETTO, Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas.

Advogado em São Paulo. Mestre em Direito da Sociedade da Informação pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. E-mail: ferreirarossetto@gmail.com.

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Publicado

2018-07-06

Como Citar

MARCACINI, AUGUSTO TAVARES ROSA; ROSSETTO, GUILHERME FERREIRA. O MARCO CIVIL DA INTERNET E O BLOQUEIO DE APLICATIVOS DE COMUNICAÇÃO NO BRASIL: REFLEXÕES À LUZ DO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. Revista Pensamento Jurídico, São Paulo, Brasil, v. 12, n. 1, 2018. Disponível em: https://ojs.unialfa.com.br/index.php/pensamentojuridico/article/view/364. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos