O EU, A ANGÚSTIA E O DIREITO: UM CAFÉ COM CLARICE E KIERKEGAARD

Autores

  • Ruth Faria da Costa Castanha Mestranda em Filosofia do Direito pela Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo – SP

Resumo

O presente artigo objetiva o diálogo entre a filosofia kierkegaardiana da angústia, a literatura de Clarice Lispector e as mazelas do Direito. Ao adquirir uma dimensão cientí­fica, o Direito não deve esquivar-se do debate daquilo que lhe é essencial: a perspectiva pessoal do humano. A reflexão do homem a respeito de sua própria existência deve ser vista como o impulso da criação das artes, da ciência e das normas, e, portanto, como essência de tudo aquilo que regula ou que permeia a vida e seus conflitos. Por meio deste texto pretendemos um breve estudo de como a angústia é vista hodiernamente, qual o seu papel no retorno do homem a si mesmo e de que forma é possí­vel um viver autêntico no contexto atual. A literatura lispectoriana inaugura a discussão e segue convocando o filósofo dinamarquês para trazer ao leitor o desfrute da complexa tarefa de pensar a angustiante existência. Nesta dança, o Direito é convidado a (re)pensar sua estrutura, fundamentos e prática a partir da angústia kierkegaardiana e da necessidade de voltar-se a si mesmo como produto do desejo humano.

Biografia do Autor

Ruth Faria da Costa Castanha, Mestranda em Filosofia do Direito pela Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo – SP

Mestranda em Filosofia do Direito pela Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo – SP, Bolsista da CAPES, advogada, bacharel em Direito pela Universidade São Judas Tadeu.

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Publicado

2017-08-09

Como Citar

CASTANHA, Ruth Faria da Costa. O EU, A ANGÚSTIA E O DIREITO: UM CAFÉ COM CLARICE E KIERKEGAARD. Revista Pensamento Jurídico, São Paulo, Brasil, v. 11, n. 1, 2017. Disponível em: https://ojs.unialfa.com.br/index.php/pensamentojuridico/article/view/336. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos