O EU, A ANGÚSTIA E O DIREITO: UM CAFÉ COM CLARICE E KIERKEGAARD
Resumen
O presente artigo objetiva o diálogo entre a filosofia kierkegaardiana da angústia, a literatura de Clarice Lispector e as mazelas do Direito. Ao adquirir uma dimensão científica, o Direito não deve esquivar-se do debate daquilo que lhe é essencial: a perspectiva pessoal do humano. A reflexão do homem a respeito de sua própria existência deve ser vista como o impulso da criação das artes, da ciência e das normas, e, portanto, como essência de tudo aquilo que regula ou que permeia a vida e seus conflitos. Por meio deste texto pretendemos um breve estudo de como a angústia é vista hodiernamente, qual o seu papel no retorno do homem a si mesmo e de que forma é possível um viver autêntico no contexto atual. A literatura lispectoriana inaugura a discussão e segue convocando o filósofo dinamarquês para trazer ao leitor o desfrute da complexa tarefa de pensar a angustiante existência. Nesta dança, o Direito é convidado a (re)pensar sua estrutura, fundamentos e prática a partir da angústia kierkegaardiana e da necessidade de voltar-se a si mesmo como produto do desejo humano.
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