FORMAÇÃO JURÍDICA DA OMC: A 'NÃO DISCRIMINAÇÃO' COMO VALOR INTRÍNSECO DO MULTILATERALISMO

Autores

  • DANIEL ROCHA CHAVES
  • JOANA STELZER

Resumo

O presente trabalho tem por propósito detalhar os fundamentos do pensamento jurí­dico do comércio internacional no século XX, tendo como problema o multilateralismo na qualidade de contraponto à atividade comercial desenvolvida dentro de blocos regionais ou de forma bilateral. A hipótese sustentada é a de que a não discriminação foi o pilar central sobre o qual se adensaram as mais relevantes cláusulas do sistema: cláusula da nação mais favorecida (NMF) (não discriminação entre Estados) e tratamento nacional (não discriminação entre produtos). De plano, é discutida a criação da Organização Internacional do Comércio e o motivo pelo qual esse projeto não vingou. A seguir é explorado o Acordo Geral de Tarifas e Comércio, que perdurou até 1994, sendo o principal instrumento regulatório do comércio internacional, até então. O ponto seguinte do artigo é destinado à análise das rodadas de negociação que, em 1994, culminou com a criação de um novo Acordo Geral que, dentre outras medidas, instituiu a OMC. Por fim, conclui-se que, embora o multilateralismo tenha tido seu protagonismo nos anos 1990 e 2000, hoje amarga certa mitigação. No âmbito metodológico, trata-se de pesquisa pura (básica) e de finalidade descritiva. O método de abordagem é o indutivo e a técnica de pesquisa é bibliográfica.

Biografia do Autor

DANIEL ROCHA CHAVES

Doutorando em Direito (bolsista do CNPq) no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGD/UFSC). Tel. (48) 99674-5937. End. Rua Soares Bulcão, 250, apt. 201. CEP 60.325-640. Fortaleza-CE. 

JOANA STELZER

Doutora em Direito (UFSC). Professora Associada II (UFSC). Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD/CCJ/UFSC). 

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Publicado

2023-02-03

Como Citar

ROCHA CHAVES, DANIEL; STELZER, JOANA. FORMAÇÃO JURÍDICA DA OMC: A ’NÃO DISCRIMINAÇÃO’ COMO VALOR INTRÍNSECO DO MULTILATERALISMO. Revista Pensamento Jurídico, São Paulo, Brasil, v. 16, n. 3, 2023. Disponível em: https://ojs.unialfa.com.br/index.php/pensamentojuridico/article/view/692. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos