ESPAÇOS DE ISOLAMENTO E PRODUÇÃO DE IDENTIDADES: Desafios cotidianos de pessoas com deficiência na universidade

Abstract

Este artigo tem como objetivo analisar os mecanismos de exclusão social e sua influência na construção identitária na contemporaneidade. A universidade colabora neste processo junto às pessoas com deficiência ao inferirmos que a exclusão↔inclusão perversa encontra-se associada à negação aos direitos humanos em consonância com seus aspectos relacionais e subjetivos. Adotamos como dispositivo de nomeação, os espaços de isolamento, como uma produção de novos arranjos identitário, relacional e histórico. Realizamos a pesquisa dos estudos culturais nas obras de Bourdieu e Stuart Hall a psicologia cultural referenciados nas obras de Vygotsky, Bruner e Valsiner. Para compor essa análise, foi realizada revisão bibliográfica para construção teórica fundamentado na abordagem qualitativa. Apontamos como resultado de pesquisa que eficientes estratégias de exclusão↔inclusão perversa são produzidas na/pelas narrativas próprias aos interesses do poder hegemônico. Mas se o poder buscar incessantemente a homogeinização das identidades, também aponta para espaços de ruptura. É dos espaços e identidades híbridas, gerados em uma era desprovida de referências fixas que encontramos brechas para o exercício da singularidade.