INSTITUIÇÕES E COMPETITIVIDADE NO COMÉRCIO INTERNACIONAL DE DERIVADOS DO COCO

Autores

  • Kellyane Pereira dos Anjos Gonçalves Universidade Federal de Alagoas
  • Matheus dos Santos Vieira Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Luiz Fernando de Oriani e Paulillo Universidade Federal de São Carlos
  • André Maia Gomes Lages Universidade Federal de Alagoas

Palavras-chave:

Cocoicultura. Competitividade. Ambiente institucional.

Resumo

O agronegócio do coco passou por um processo de reestruturação atribuído ao aumento do consumo mundial de derivados do coco. Apesar de ser o quinto maior produtor, o Brasil ainda não apresenta a cocoicultura como uma atividade consolidada, importando grande volume dos derivados. Com isso, o objetivo deste artigo é comparar e analisar o desempenho das exportações de coco, coco ralado e óleo de coco do Brasil no período de 1980 a 2017, frente aos principais países produtores. Como abordagem teórica, utiliza o conceito de ambiente institucional como um dos direcionadores de competitividade em cadeias agroindustriais. O procedimento metodológico consiste no cálculo de dois indicadores de competitividade no comércio internacional, o Índice de Posição Relativa de Mercado e o Índice de Vantagem Comparativa Revelada. Os resultados mostraram que o Brasil não é competitivo no comércio internacional dos três produtos analisados. As Filipinas e a Indonésia são os países mais competitivos, liderando as exportações mundiais. Concluiu-se que as medidas de proteção a cocoicultura, já adotadas no Brasil, não foram suficientes para elevar os níveis de competitividade.

Biografia do Autor

Kellyane Pereira dos Anjos Gonçalves, Universidade Federal de Alagoas

Graduada em Ciências Econômicas (UFAL); Mestre em Economia Aplicada (UFAL); Doutora em Engenharia de Produção (UFSCar). Professora na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEAC), Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Pesquisadora no Grupo de Estudos em Tecnologia, Inovação e Competitividade (GETIC).

Matheus dos Santos Vieira Silva, Universidade Federal de Alagoas

Graduando em Ciências Econômicas (UFAL)

Luiz Fernando de Oriani e Paulillo, Universidade Federal de São Carlos

Graduado em Economia (UNESP); Mestre em Engenharia de Produção (UFSCar); Doutor em Ciências Econômicas (UNICAMP). Professor Titular no Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Integrante  do Grupo de Estudos e Pesquisas Agroindustriais (GEPAI) e do Núcleo de Estudos Organizacionais

André Maia Gomes Lages, Universidade Federal de Alagoas

Graduado em Economia (UFPE); Mestre em Economia (UFPE); Doutor em Economia da Indústria e da Tecnologia (IE/UFRJ). Professor Associado 1 da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

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Publicado

2020-12-12

Edição

Seção

Artigos