A casa na cidade e a cidade como casa: reflexões sobre transtorno mental, situação de rua e reforma psiquiátrica.
DOI:
https://doi.org/10.70612/rpe.v4.760Palavras-chave:
População em situação de rua; Saúde mental; Políticas públicas.Resumo
O presente estudo buscou compreender a diversidade de crenças e atitudes relativas aos cuidados com pessoas em situação de rua que fazem uso de álcool e outras drogas e apresentam comorbidades associadas. Através de abordagem qualitativa exploratória, com amostra intencional, foram realizadas 26 entrevistas semiestruturadas com pessoas em situação de rua, profissionais ligados a serviços de saúde e assistência social, especialistas em saúde mental e/ou álcool e outras drogas e líderes comunitários. Constatou-se que, para os participantes, são prioritários os cuidados básicos essenciais, como moradia, água, comida e saúde integral. O vínculo surgiu como primeiro passo de cuidado. Não foram observadas diferenças na percepção de profissionais de diferentes correntes de pensamento, sobre como cuidar. O ponto de partida para atender às necessidades múltiplas e complexas desta população pode estar em ações básicas, como alimentação e moradia - cuidados que constituem ponto de convergência entre profissionais de diferentes correntes ideológicas.
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